segunda-feira, 27 de junho de 2016

Blogueiro apresenta palestra sobre o Supera e a ginástica cerebral no IV Fórum de Empreendedorismo

Na sexta-feira passada este blogueiro teve a oportunidade de apresentar uma palestra sobre o trabalho desenvolvido pelo Supera, contando um pouco da história de seu idealizador, Antônio Carlos Guarini Perpétuo e destacando os benefícios da ginástica cerebral para o cérebro, principalmente dos empreendedores.

A apresentação foi durante o IV Fórum de Empreendedorismo, realizado pela Empresa Júnior GeoAmbiental, na Unesp, em Presidente Prudente. 

O evento aconteceu justamente na semana em que o SAIA Educando comemorou um ano, com 56 postagens que mostram algumas das ideias bacanas que estão sendo adotadas na área da educação e de todo o mundo! 

Agradeço muito a todos que dedicaram alguns minutinhos de suas vidas ao blog durante este período, agradeço ao pessoal do Supera, especialmente aqui de Prudente, por ter me proporcionado essa experiência e, mais do que isso, ter me ajudado a conseguir resultados melhores no meu trabalho e também no meu cotidiano.

Nessa postagem especial, deixo as fotos do evento, minha sincera gratidão e a promessa de seguir dando espaço para iniciativas que devem ser compartilhadas entre  professores, educadores e todos os profissionais que atuam, de alguma maneira, contribuindo no desenvolvimento de outras pessoas.

E quem quiser conhecer um pouco mais sobre o Supera, pode fazer uma visita na unidade que fica na Rua Jacob Blumer, 188, no centro de Prudente ou entrar em contato pelo telefone (18) 3901-1060 ou ainda aproveitar para dar uma espiada nas duas postagens do SAIA Educando sobre ginástica cerebral, clicando aqui ou aqui.








segunda-feira, 20 de junho de 2016

Em curso de audiovisual, jornalista estimula desenvolvimento do olhar e do senso crítico nos alunos

Estudantes aprendiam na prática
"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara" é o que disse José Saramago, na epígrafe de seu 'O Ensaio Sobre a Cegueira' e é também um dos pontos que nortearam o trabalho desenvolvido pelo jornalista e educador Jean Carlos Galino Ramalho. "Nosso principal objetivo era desenvolver a capacidade de olhar e ver o potencial daquilo que você vai registrar", destaca.

Jean foi o responsável pelas aulas de foto e vídeo
Ele foi um dos responsáveis pelo Curso Técnico em Multimídia do Sesi (Serviço Nacional da Indústria), em Presidente Epitácio, incumbido das áreas de fotografia e audiovisual. "Até então, minha experiência em sala de aula era como professor eventual do Estado, na Penitenciária de Montalvão e quando começamos o curso ainda não havia chegado o equipamento para filmagem, então eu ressaltei que eles tinham que se atentar para uma questão primordial, que era a criticidade", detalha Jean.

Jean Ramalho, com a equipe do SESI
Segundo ele, um dos pontos mais interessantes do trabalho desenvolvido no audiovisual é que, mesmo com um equipamento limitado, é possível atingir resultados muito bons. "O mais importante é a capacidade de perceber o que aquele objeto ou personagem pode te dar em troca, principalmente em relação ao vídeo documentário", explica o jornalista.

Para isso, a produção na prática foi estimulada durante todo o curso. De acordo com o professor, ao menos um vídeo era produzido semanalmente pelos estudantes. "Era muito perceptível a evolução deles", ressalta Jean. Abaixo, confira o link para um dos curta-metragens produzidos pelos alunos:

Des Composição (setembro, 2015)


A divertida série 'No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais", idealizada por Cao Hamburguer, ajudou, foi uma das referências utilizadas por Jean no desenrolar do curso. "A intenção é que eles entendessem o que é audiovisual e que este universo não é restrito ao que é exibido na televisão", pontua. Além disso, a parte teórica, com informações técnicas e também com enfoque na história do cinema e do audiovisual também era amplamente abordada.

Confira o programa piloto da série:


Documentário produzido

Apesar de, no início das atividades, o material produzido pelos alunos ter sido feito com suas próprias ferramentas, logo chegaram os equipamentos esperados e as produções passaram a ser realizadas com seis câmeras profissionais HDSLR, além de máquinas fotográficas Canon 5D Mark III, gruas, microfones, tripés e um estúdio.

Ao final dos trabalhos, como atividade que pontuou a conclusão do curso, o grupo orientado por Jean produziu o documentário: "Mão Dupla", que conta a história da Ponte Hélio Serejo, que liga o Estado de São Paulo ao Mato Grosso do Sul, sobre o Rio Paraná e marcou os 50 anos de sua inauguração. 

"Mostramos desde a luta para viabilizar sua construção até os benefícios e malefícios sócioeconômicos e ambientais que a ponte pode ter trazido para a região", detalha o educador, satisfeito com o resultado do trabalho, que pode ser conferido, na íntegra, logo abaixo.

domingo, 12 de junho de 2016

Roda de conversa promovida pelo Escolas Transformadoras discute o conceito de empatia na educação e na sociedade

Clique na imagem acima para conferir todo os detalhes sobre a roda de conversas a respeito da empatia.
No dia 18 de maio o  Programa Escolas Transformadoras (desenvolvido pela Ashoka e pelo Instituto Alana) realizou uma roda de conversas cujo objetivo foi definir, coletivamente, o conceito de empatia e também discutir a importância da empatia na educação. 

Desde então, este blogueiro pretendia acompanhar esta discussão e hoje, finalmente, foi possível conferir as quase 2 horas e meia de conversa sobre este ema tão fundamental no desenvolvimento de todos, incluindo adultos e crianças.

Sentir, sofrer no lugar do outro, paixão, compaixão, se colocar no lugar do outro e colocar o lugar do outro em nós, compreender as diferenças culturais, exercício de se compreender a experiência do outro, a cultura e o ato de contar histórias enquanto gestos para se construir, resgatar e estimular a empatia, a educação para o mercado de trabalho e a falta de empatia, a capacidade de se perceber a si mesmo e ao outro, a dúvida e a curiosidade na relação com o outro, a criança enquanto sujeito da construção do conhecimento, senso crítico...

Todos estes conceitos foram discutidos pelos convidados, que também levantaram e apontaram soluções para algumas questões primordiais na relação com a educação:

Como educar para a empatia? Até que ponto a nossa sociedade tem empatia? Até onde isso está apenas na superfície e, de fato, continuamos vendo a dor alheia como entretenimento? Empatia é inata ou é algo construído socialmente? A estrutura escolar permite a compreensão do sentimento do outro? Como vivenciar a empatia? Como lidar com empatia em uma sociedade desigual e violenta? Como lidar com as emoções (raiva, tristeza, etc.) no ambiente escolar?

Nem todas as respostas ficaram claras ao final da discussão, mas ela cumpre o papel de estimular a reflexão sobre o tema e estimular ainda mais o debate sobre a empatia, um conceito que deveria ser intrínseco à nossas personalidades enquanto seres humanos, mas que anda tão pouco em voga ultimamente...

Como bem disse a psicóloga e educadora Roseli Sayão, em uma de suas falas "as vezes eu preferia tomar uma cerveja ao invés de ler uma tese, mas, no final, vem uma luz"... Levando isso em conta, duas horas e meia de dedicação, acompanhando o vídeo com o ótimo trabalho desenvolvido pelo Programa Escolas Transformadoras, realmente vai valer a pena!

domingo, 5 de junho de 2016

Projeto Cidadescola é referência na educação integral em Presidente Prudente

Projeto também conta com página no Facebook
Com a participação dos alunos do ensino fundamental de todas as 31 escolas da rede municipal em Presidente Prudente, o Programa Cidadescola envolve aproximadamente 500 crianças, diariamente, em ações relacionadas à cidade, ao meio ambiente, música, artes, esportes, entre outras, que, há 6 anos, oferecem educação integral e de qualidade aos estudantes do município (clique aqui para conhecer todas as oficinas realizadas).

Além do termo regular, de cinco horas diárias, os jovens realizam as atividades extras, nas três horas do termo complementar. "A gente entende que a cidade é uma escola e por isso é fundamental aproveitar os espaços públicos, permitindo que as crianças se apropriem de espaços que são delas, conhecendo toda a cidade", explica a diretora do Cidadescola, Isabel Cristina Arcanjo Riquete, responsável pela execução do programa.

"Na semana passada, por exemplo, trouxemos as crianças da EM Professora Odette Duarte da Costa, no Jardim Morada do Sol, até o Tênis Clube, onde elas aproveitaram o espaço e também interagiram com filhos de juízes, empresários e isso é algo muito importante para os dois lados e é um dos motivos que o torna tão gratificante", conta Isabel, destacando a parceria do programa com diversos setores da cidade.

O Cidadescola foi iniciado pela atual administração municipal, atuando em 9 escolas no primeiro ano e a sede administrativa do programa é na EMEIF José Carlos Pimenta (Rua Claudionor Sandoval, 1313, na Vila Rosa). "Ele representa a possibilidade de mudar a vida das crianças e também de quem convive com elas e o programa também foi um presente na minha vida", pontua a diretora.

Música!

"Aqui é o 'QG' de música", ressalta Isabel, enquanto apresenta o espaço, onde são realizadas aulas de violino, percussão, violão, coral, flauta, entre outras. "A música trabalha muito com a disciplina da criança, com a postura e além disso ela entende que faz parte de um todo e que é muito importante para esse conjunto", detalha.

Para a educadora, educação integral é algo relativo à política pública de um município e, por isso, deve ser mantido, independente de quem estiver à frente da administração da cidade. "O programa tem a possibilidade de transformar a vida das pessoas e por isso queremos que ele continue na próxima gestão", conclui.

Durante a visita ao QG do programa, este blogueiro teve a oportunidade de conhecer o trabalho do "oficineiro" de música, Daniel Lucas Melo, que é responsável pelo corpo coreográfico e comissão de frente da banda do Cidade Escola. Confira no vídeo abaixo: