quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Agência disponibiliza 15 cursos gratuitos e a distância sobre o uso da água

Em um ano marcado, entre outras tantas "crises", a falta de água no Estado de São Paulo foi uma das que mais preocupantes e, por isso, nada melhor do que 15 cursos gratuitos sobre temas relaciona
dos a este bem tão precioso que é a água.

Todos os cursos são na modalidade EAD (Ensino a Distância) e foram disponibilizados pela ANA (Agência Nacional de Águas). As inscrições podem ser feitas até o dia 03 de janeiro (domingo) neste link e cada aluno pode participar de até dois cursos (não há limites de vagas). Quem tiver ao menos 60% de aproveitamento nas avaliações tem direito a um certificado.

A carga horário dos cursos varia de 4 a até 40 horas e tem como público alvo não apenas os gestores que atuam no setor, mas todos os interessados no tema podem participar, especialmente os professores, que podem levar adiante esses conhecimentos dentro da sala de aula.

Confira todos os temas oferecidos (é só clicar em cada um deles para saber os detalhes sobre o curso):

 Água e Floresta: Uso Sustentável da Caatinga
• Água na Medida Certa
• Caminho das Águas
• Codificação de Bacias pelo Método Otto Pfafstetter
• Comitê de Bacia: o que É e o que Faz
• Comitês de Bacias: Práticas e Procedimentos
• Cuidando das Águas
• Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Nordeste
• Lei das Águas
• Medindo as Águas do Brasil
• Monitoramento da Qualidade da Água
• Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias
• Reflexões para Transformações Democráticas na Gestão das Águas
• Sala de Situação

Veja o vídeo com mais detalhes sobre os cursos de capacitação da ANA:

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Professora voluntária leva educação e carinho para crianças no HR (Hospital Regional)

Mães e crianças acompanham atentamente
A semana de natal começou com a história sobre "O primeiro natal do mundo", que foi contada na manhã de segunda-feira (21/12) para as crianças internadas na ala pediátrica do HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, em Presidente Prudente. 
Ana Lydia conta a história do primeiro natal
A responsável pela iniciativa é a professora Ana Lygia Sant'Anna Perrone, que desenvolveu um projeto que propõe oferecer estímulos motores, artísticos, afetivos, cognitivos e sensoriais, dentro do ambiente hospitalar. "É uma oportunidade de interação social para elas, com contato com outras crianças, outras famílias", explica a professora, logo depois de contar a história sobre o primeiro natal.

"Logo cedo, nós passamos pelos quartos, chamando todos para ouvir a história e dá para ver no rosto das crianças e também das mães, o quanto elas estão gostando", conta satisfeita com o trabalho que desenvolve de maneira voluntária, três vezes por semana. "Eu entro, no quarto, brinco, chamo para vir até a brinquedoteca e, podem ser só 10 minutos, mas isso traz um alívio ao menos por um momento", destaca.

Helô, no colo da mãe, Talita
A brinquedoteca é, teoricamente, apenas mais uma sala no corredor da ala pediátrica, mas lá dentro, é possível realmente esquecer por um momento que se está dentro de um hospital. "Mesmo os adolescentes acabam vindo bastante, para mudar um pouco o ambiente", conta Ana Lydia, antes de começar uma oficina de criação de cartões de natal, com as crianças e com suas mães. 
Helô era uma das mais animadas com os cartões
Uma das mais animadas com os desenhos e colagens é a Heloísa dos Santos Batista Cabreira, de apenas um ano e cinco meses. "Aqui é gostoso, tem bastante coisa para fazer com ela e ela ficou ainda mais feliz quando chegaram os lápis de cor", conta a mãe da Helô, Talita dos Santos Batista Cabreira. "Ela adora as histórias e também gosta de dançar a música do elefantinho", conta.

A pequena Beatriz e sua mãe Amanda
A pequena Beatriz Victoria dos Santos, com apenas cinco meses, esteve pela primeira vez na brinquedoteca. "Já faz oito dias que ela está aqui e não tem previsão de alta, então achei muito bom poder sair com ela do quarto um pouco e quero continuar vindo pra cá", relata Pâmela dos Santos, a mãe de Beatriz.

Brinquedoteca é universo à parte no Hospital
Mesmo quando a professora Ana Lydia não está presente, quem cuida da brinquedoteca é a monitora Laís Monteiro Madaleno. "Além de ser responsável pela sala eu também organizo as festas, ajudo a fazer os enfeites", explica Laís, que já está organizando a festinha de natal das crianças internadas. "Hoje são 35 crianças, nos 52 leitos da ala pediátrica, pois muitos médicos dão alta para que algumas possam passar o Natal em suas casas", detalha a monitora.

"Muito mais do que passar conteúdos, aqui o que a gente faz é servir de estímulo", lembra, por fim, Ana Lydia, que começou o projeto em setembro e já programa a expansão do projeto no ano que vem. "Vou fazer uma oficina com alunas de psicologia e Janeiro para que elas também participem", revela.  
"Afinal de contas, não são os remédios apenas que curam. O conhecimento e a continência de um professor também o fazem." Julio Groppa Aquino, em epígrafe do Projeto de Intervenção na Brinquedoteca Hospitalar, feito pela professora Ana Lydia.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Jantar com parceiros encerra o ano na Escola Municipal Professora Odette Duarte da Costa


Uma linda decoração de natal na entrada, música clássica tocada por uma orquestra, em um salão montado com muita elegância foi o que os parceiros, colaboradores e toda a equipe da Escola Municipal Professora Odette Duarte da Costa que esteve presente no jantar, realizado na terça-feira.
 
Orgulho e satisfação de dever cumprido foram os sentimentos que mais afloraram entre os convidados do evento, onde foi mostrado um pouco de tudo que foi feito na escola durante o ano, "de muito trabalho e dedicação", como diz o convite para o jantar.

Vale destacar a trilha sonora, por conta dos alunos do colégio que fazem parte do programa Cidade Escola e tiveram aulas com o professor Luis Antônio Peres Filho, o Maestro Luisão, responsável pela oficina de violino e pelo Projeto Camerata.

E a escola já começa a se preparar para o ano que está prestes a começar. Para isso, conta com a ajuda de todos, inclusive os leitores deste blog, que puderem contribuir com a aquisição dos uniformes dos alunos! Cada conjunto custa só R$ 15,00 e quem puder ajudar, pode entrar em contato pelo telefone (18) 3905-2634 ou ir até lá e conhecer o belo espaço construído pelos funcionários, colaboradores, alunos e por toda a comunidade. A escola fica na Rua Antônio Modaeli, 131, no Jardim Morada do Sol, na zona norte de Prudente.

Por fim, este blogueiro só tem a agradecer pela honra de ter participado do jantar com os envolvidos no belo trabalho que está sendo realizado na EM Professora Odette Duarte da Costa e pela oportunidade de ter conhecido um pouco dos personagens e suas histórias. A transformação social no Jardim Morada do Sol, a história da escola, contada durante a Mostra Pedagógica e a atuação da professora Vanessa Seribelli foram os temas que o leitor do SAIA Educando pode conferir durante o ano.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Instituto Alfa e Beto utiliza método metafônico em programa de alfabetização

Programa Alfa e Beto de Alfabetização
Com programas educacionais baseados na neurociência e na ciência cognitiva de leitura, o IAB (Instituto Alfa e Beto), utiliza métodos metafônicos na alfabetização de crianças, a partir dos seis anos. "Nosso objetivo, primeiro, é educar o ouvido para os sons e, em segundo lugar, ensinar os fonemas", explica Aline Pena Teixeira, uma das coordenadoras pedagógicas do Instituto.

Coleção Livro Gigante
A proposta do IAB, para o ensino na primeira infância, na pré-escola, na alfabetização, até o 5º ano, é de um ensino estruturado, tendo como pilares a língua portuguesa, a matemática, a ciência e a fluência, que é um dos principais diferenciais da proposta do Instituto. "Desde os programas da pré-escola, damos um destaque para a leitura e para a compreensão do texto, sempre respeitando a maturidade do cérebro das crianças e valorizando o brincar, o contar histórias, o acolhimento", detalha Aline. "Não são só os livros isolados, é um programa completo", ressalta.

Coleção Pequenos Leitores
Programa IAB de Ciências
Segundo ela, o carro chefe do IAB é o Programa de Alfabetização, no qual toda lição começa com um texto, no qual é apresentado um fonema. "A criança tem que conhecer a letra e identificar o seu som, dar valor ao som", detalha Aline, lembrando que o método é diferente do silábico, no qual a representação gráfica da letra é destacada. "O alfabeto é ensinado a partir das vogais e depois de acordo com as letras mais fáceis de serem faladas, usando até mesmo palavras que não existem (pseudopalavras), que servem para exercitar a maneira de se pronunciar e compreender o processo da escrita e da leitura", completa.

IAB Digital

Ferramenta digital é usada na alfabetização
Acompanhando o desenvolvimento da tecnologia, especialmente na área da educação, o IAB desenvolveu também materiais digitais, que, atualmente, são divididos em três linhas. "Uma é voltada para os educadores, na primeira infância, outra para os alunos do 1º ano e mais uma que inclui o gerenciamento de testes", expõe, Williana Cristina da Silva Melo, também coordenadora pedagógica do Instituto.

Galáxia Alfa: aprender brincando
De acordo com Williana, a primeira linha é totalmente direcionada para ajudar o educador na atividade infantil e permitir o registro e o acompanhamento do desenvolvimento da criança, o que é feito em aparelhos do sistema Android (tablets). "São duas mil atividades, além de ferramentas que registram a frequência do aluno, o empréstimo de livros (a serem lidos pelos pais) e permitem que seja feito todo o acompanhamento do aluno, que pode ser repassado para o gestor da escola", afirma.

Para os alunos do 1º ano (6 anos), o IAB disponibiliza o Galáxia Alfa, também para Android, que apresenta uma narrativa, na qual as crianças têm mais de 2 mil jogos, que servem como instrumento para desenvolver a alfabetização. "São todas atividades lúdicas e interativas, baseadas no aprender a ler, com as quais, muitas vezes, as crianças têm mais facilidade de interagir do que os adultos", revela Williana.

Saiba mais sobre o IAB Digital no vídeo abaixo:



O IAB iniciou suas atividades em 2006, baseado nos mais de 50 anos de trabalho do professor eInstitutoJoão Batista Araujo e Oliveira, na área de educação. "A principal bandeira do Instituto é a alfabetização na idade certa (6 anos) e aproxidamente 1 milhão e 700 mil crianças já foram alfabetizadas pelo método", destaca o diretor administrativo Leonardo de Oliveira Gomes.
presidente do

Partindo do princípio que a educação precisa de embasamento científico e que toda estrutura pode ser medida e gerenciada a partir de indicadores, o IAB se propõe a realizar um trabalho com o material humano disponível, avaliar a demanda de cada escola, estado ou município e implantar o programa educacional adequado para cada situação. "Nosso objetivo é entender o que está acontecendo e como isso funciona, para determinar quais as medidas adequadas", explica Leonardo.

A equipe do IAB esteve em Presidente Prudente no final de novembro de 2015, onde apresentou o trabalho do Instituto, na Caltech Informática, a convite de Celso Tatizana, desenvolvedor do Visual Class (conheça mais sobre o software educacional neste link)

No vídeo abaixo, o professor João Batista detalha as premissas do IAB:

domingo, 6 de dezembro de 2015

Carinho e amizade são a garantia de bons resultados dentro da sala de aula

Alunos atentos durante explicação
Uma sala de aula com 29 alunos, crianças de 9 e 10 anos, onde todos estão atentos ao que diz a professora, demonstram respeito e amizade um pelo outro, vontade de aprender e não escondem a animação e a alegria por estar ali.

Todos correm para corrigir os exercícios
Para alguns professores e professoras esta sala de aula pode parecer boa demais para ser verdade, mas foi o que esse blogueiro pôde observar, pessoalmente, na manhã do dia 02 de dezembro, durante uma aula da professora Vanessa Seribelli, para o 4º ano A, da Escola Municipal Professora Odette Duarte da Costa, no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente.
Eles gostam de fazer os exercícios na lousa

Conhecer seus alunos é o principal segredo da 'prô' Vanessa. "No começo do ano, eu fui até a casa de cada um deles, conversei com seus pais e conheci um pouco da sua realidade", conta, satisfeita com o resultado do trabalho. "Tem tudo a ver com a maneira que você se relaciona com eles", detalha.

Os desenhos demonstram o carinho pela 'prô'
A sala, que conta com o maior número de alunos em toda a escola, também tem suas animosidades. Logo nos primeiros minutos, a professora soube que uma das alunas havia se desentendido com a outra durante as atividades de educação física. Um pedido de desculpas, simples e direto, fez com que o problema fosse resolvido imediatamente.

Visita com direito a selfie das princesas
"No começo, também tínhamos alguns problemas com os meninos, que brincavam de maneira agressiva, até mesmo com as meninas, mas aos poucos eles entenderam que isso não era legal e hoje eles esperam todas entrar na sala, antes de entrarem também", conta Vanessa, contente com a atitude dos seis jovens cavalheiros, que tratam com respeito as 23 princesas que são suas colegas de sala.

Crianças menores tem mesas especiais
A professora lembra do exemplo e uma das alunas, que, no começou do ano, tinha muitas dificuldades em ler e escrever. "Eu conversei com mãe dela, que se comprometeu a ajudar, e se dispôs aprender algumas coisas, de matemática, por exemplo, e começou a ajudar a filha em casa", relata a 'prô'. "Hoje ela está indo muito melhor e escreve textos lindos", completa.

Fernando é um dos maiores fãs de Vanessa
De fato, a aula foi bastante tradicional, com o velho giz de cera e a lousa na frente da sala, onde foi feita uma revisão do conteúdo aprendido durante o ano. Porém, independente da ferramenta utilizada, ficou claro que tratar as crianças com carinho, mas sempre com firmeza e também compreender a sua realidade, pode, de fato, fazer a diferença em sua educação.

Juliana é a desenhista oficial da turma
"Assim que você saiu eles vieram me perguntar se tinham se comportado direito tendo visita na sala", revela a professora, que se prepara para iniciar seu quarto ano lecionando, o terceiro na Odette Costa. Fica nítido a sua satisfação de estar cercada por seus aluninhos. "Espero poder continuar com eles ano que vem", torce Vanessa.

Antes de partir, uma última surpresa. A ótima desenhista, Juliana Bernardino da Cruz, entrega o último presente que este blogueiro teve o privilégio de receber naquela manhã de quarta-feira: