domingo, 29 de novembro de 2015

Software educacional Visual Class pode ser usado no celular, tablet e computador

Celso Tatizana explica como funciona o Visual Class no tablet
"É o único no mundo que permite que as produções sejam feitos direto no tablet e no celular, sem ter que passar para computador", apresenta Celso Tatizana, diretor da Caltech, empresa responsável pela fabricação de softwares educacionais, entre eles, o Visual Class. "Ele permite a edição de fotos e imagens, a criação de animações, inserção de vídeos, textos e por meio destes e outros objetos de aprendizagem disponíveis, você constrói a narrativa da aula", explica Celso. 

"Tudo isso sem a necessidade de ter qualquer tipo de conhecimento de programação e é essa simplicidade do Visual Class que permite que as crianças virem verdadeiros Hans Donner, com trabalhos muito sofisticados", completa. Um pouco das produções já realizadas com o software pôde ser visto de perto por este blogueiro e por todos os participantes do Enetec 2015 (Encontro Nacional de Educação Tecnológica), em outubro. Outros projetos desenvolvidos em edições anteriores estão disponíveis no site do programa.

Confira mais detalhes no vídeo de apresentação do Visual Class:


Atualmente, o Visual Class está presente em mais de 70 secretarias de educação, estaduais e municipais e é utilizado por aproximadamente 1,5 milhão de alunos e professores em várias regiões do país, passando pela Bahia, Amazonas, São Paulo e todos os estados do sul. Além da presença nos níveis iniciais da educação, o programa também é adotado por universidades e ainda para treinamento empresarial. Além disso, já está presente também em escolas em Angola, na Argentina e em Portugal.

Confira, clicando na imagem abaixo, o trabalho feito por alunos do Colégio O Sol de Luanda, em Angola, que explica conceitos de força, como uma grandeza física, a partir de exemplos no futebol.

Apresentação feita em Angola com o Visual Class
"O Visual Class surgiu em 1996, quando eu era professor no Colégio Objetivo e também trabalhava no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)", conta Celso. "Surgiu então uma demanda simultânea, que era de um programa fácil de usar e que tivesse recursos de avaliação, que levou à criação do programa", revela. Na sequência, o software foi adquirido por empresas, esteve presente em grandes feiras e convenções e hoje está consolidado como uma alternativa para impulsionar o uso da tecnologia na educação.


Um dos softwares lançados pela Caltech em 2015 é o Class Player, que pode ser baixado gratuitamente pela Google Play Store e é direcionado principalmente para ser utilizados no sistema Android (smart phone ou tablet). No programa, os usuários poderão acessar fotos, vídeos e informações sobre o Enetec 2015 (Encontro Nacional de Educação Tecnológica).

Parte do material disponibilizado sobre o Enetec 2015 foi produzido pelo SAIA Educando

domingo, 22 de novembro de 2015

Conheça 10 sites para baixar livros de graça

Ficar horas utilizando o computador, o tablet ou mesmo o celular não significa, necessariamente, abandonar o hábito da leitura. Pelo contrário. Pela internet, é possível ter acesso a vastas "prateleiras" de livros digitais, que na maioria das vezes não estão disponíveis nas bibliotecas ou mesmo livrarias mais próximas... Confira alguns destes sites que disponibilizam literatura de qualidade, em Português, de graça e tudo dentro da lei:
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    • Project Gutemberg: milhares de livros digitais em diversas línguas, inclusive em Português.
    • Universia: desde clássicos da literatura até textos acadêmicos.
    • LêLivros: acervo diversificado de livros digitais, muito bem organizados e separados por categorias.
    • E-Books Brasil: biblioteca digital pública com mais de mil títulos acadêmicos e também de literatura.

      domingo, 15 de novembro de 2015

      Campanha para expansão do Bosque Jardim de Infância continua


      Ainda faltam sete dias para que o Bosque Jardim de Infância alcance sua meta de R$ 24 mil, para iniciar o processo de ampliação de suas instalações (confira mais detalhes sobre o projeto da escola na postagem anterior do SAIA Educando).

      "Queremos ampliar nossa capacidade para que possamos alcançar o equilíbrio financeiro do Jardim, alcançando assim o pagamento justo dos professores, realizar palestras abertas e cursos, realizar a contratação de um médico escolar antroposófico e ter a presença regular de um tutor, buscando sempre melhorar nosso autodesenvolvimento e a estrutura, para que as crianças possam se desenvolver por inteiro", informa a página da escola no site de Crowdfunding, Benfeitoria.

      Mais informações sobre a campanha para arrecadar fundos podem ser conferidos neste link  Todas as fotos dessa postagem foram retiradas da página do Bosque no Facebook e para ajudar na campanha, você só precisa clicar em uma delas! 



      quarta-feira, 11 de novembro de 2015

      Jardim de Infância em São Carlos oferece ambiente acolhedor para o desenvolvimento das crianças

      Uma escola onde as decisões são tomadas coletivamente e, ao mesmo tempo, as características de cada criança são valorizadas durante o processo de aprendizagem, uma escola que não visa o lucro, mas sim o desenvolvimento de todos os envolvidos no processo educacional, onde os educadores se preocupam com a saúde das crianças, respeitam seu ritmo natural, estimulam o desenvolvimento de experiências sensoriais e a criatividade, tudo em um ambiente acolhedor e aconchegante.

      Equipe de educadores do Bosque
      Essas são algumas das propostas adotadas pelo Bosque Jardim de Infância, uma escola que começou a funcionar em São Carlos, no interior de São Paulo, em 2015 e hoje conta com 15 crianças no período da manhã e mais 6 durante a tarde.


      O Bosque surgiu a partir da iniciativa da uma das famílias que faziam parte do grupo de estudos iniciado em 2011 sobre Antroposofia, considerada uma ciência esperitual, elaborada pelo austríaco Rudolf Steiner e que acabou reunindo pessoa dispostas a educar seus filhos na pedagogia Waldorf, que pretende compreender o ser humano a partir da Antroposofia.

      Não há, basicamente, em nenhum nível, uma educação que não seja a auto-educação. [...] Toda educação é auto-educação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o ambiente da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior.” Rudolf Steiner

      "Minha filha estuda no Bosque. É uma associação formada por pessoas muito idôneas, que acreditam que o amor é fundamental para se cuidar de uma criança. Sempre digo que gostaria de ser uma criança, um dia que fosse, só para eu passar um dia naquela escola! Lá, as criança têm a liberdade de serem crianças de verdade, podem brincar e criar suas brincadeiras, sempre com a supervisão de professores muito afetuosos. Quando chego, sou recebida com um abraço de verdade, não aqueles cumprimentos por convenção e deixo minha filha em um lugar no qual eu realmente confio. Eu amo esse lugar!". 

      O relato acima é de Renata Jorge Tiossi, mãe de uma das alunas do Bosque, publicado por ela na página da escola no site de Crowdfunding Benfeitoria. Apesar dos resultados já atingidos, os quais ela mesma deixa bem claros, o Bosque Jardim de Infância quer crescer ainda mais.

      Para isso conta com a colaboração de todos que, como este blogueiro, ficaram encantados com as propostas aplicadas pela equipe da escola. Isso pode ser feito pela campanha no site, que tem como objetivo arrecadar fundos para ampliar a estrutura oferecida para as crianças e assim, ampliar o número de pessoas beneficiados por esta experiência.

      Mais informações sobre a campanha para arrecadar fundos podem ser conferidos neste link e também no vídeo abaixo:


      O Bosque Jardim de Infância fica na Rua Cândido de Arruda Botelho, 1.830, no Bairro Santa Felícia, em São Carlos (SP). O telefone é (16) 3413.6620 e o e-mail é bosquejardimdeinfancia@gmail.com. Mais detalhes também estão disponíveis na página da escola no Facebook. Todas as fotos dessa postagem foram retiradas da página do Bosque no Facebook e para ajudar na campanha, você só precisa clicar em uma delas! 

      domingo, 8 de novembro de 2015

      Escola Profª. Odette Duarte da Costa conta sua história em Mostra Pedagógica

      Foto: Cleiton Ferraz
      "Uma história para ser contada" foi o tema da Mostra Pedagógica realizada entre a noite de sexta-feira e a manhã deste sábado, na Escola Odette Duarte da Costa, que fica no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente. "A partir do momento em que acreditamos em nós mesmos, quem pode duvidar?", é a frase da aluna no 5º ano A, Déborah Karen de Andrade, que resume o momento vivido pela escola, pelo bairro e, principalmente, por seus moradores, e que esteve presente nas apresentações e nos trabalhos feitos pelos estudantes.
      Foto: Cleiton Ferraz
      "Nós acreditamos no potencial de todo esse pessoal e queremos agradecer a todos e, principalmente, às famílias que prestigiaram este evento", ressaltou a Secretária Municipal de educação, Ondina Gerbasi, antes de começarem as atividades, ainda na sexta-feira. "Agora vamos conhecer nossos artistas!"

      Foto: Cleiton Ferraz
      As apresentações começaram com o trabalho desenvolvido com o software Visual Class, que alia educação e tecnologia e conta um pouco da história da escola e de sua fundadora, a professora Odette, que era costureira. O trabalho havia sido apresentado durante o Enetec (Encontro Nacional de Educação Tecnológica), realizado em Prudente no início do mês (confira mais detalhes nas postagens anteriores do SAIA Educando).
      Foto: Cleiton Ferraz

      Um grupo de alunos, que faz parte do programa Cidade Escola, garantiu a recepção dos convidados com uma bela apresentação de violino. "Eu aprendi que toda criança é capaz e, especialmente aqui no bairro, eles têm sede de aprender", ressalta o professor, Luiz Antônio Peres Filho, responsável pela oficina de violino e que atua no Projeto Camerata, em Prudente. "Desde o primeiro momento eles ficam espantados por conta do instrumento e em seguida, te rodeiam, querendo entender como ele funciona", conta o professor.

      Confira abaixo um trecho da apresentação:

      Foto: Cleiton Ferraz

      Houve ainda, na sequência, entrega de prêmios para seis alunos, dos quartos e quintos anos, por conta de dois concursos de desenho e de redação. Por fim, uma apresentação circense, dos estudantes que participaram da Oficina de Prática Circense, também pelo projeto Cidade Escola. A apresentação terminou com uma animada demonstração de acrobacias!

      Foto: Cleiton Ferraz
      Já no dia seguinte, logo de manhã, mais apresentações com os violinos, seguida de belas canções também interpretadas pelos alunos mas, dessa vez, com flautas. Logo depois, o público pôde conferir um sarau literário, organizado pela Erika Aguiar Rodrigues Boni, que é a responsável pela biblioteca. Veja um trecho, na interpretação de poema de Cecília Meireles:




      Foto: Cleiton Ferraz
      As crianças do prezinho subiram ao palco na sequência, cantando e encantando, com a música "1, 2, 3 indiozinhos". Logo depois uma apresentação de músicas em inglês surpreendeu o público que acompanhava tudo com atenção.

      Foto: Cleiton Ferraz
      As outras quatro apresentações que vieram em seguida também chamaram a atenção pela qualidade da produção e pela concentração e dedicação dos estudantes, que tiveram atuações de 'tirar o chapéu'. Primeiro, foi interpretada a música "Era uma vez", da dupla Sandy e Júnior e, logo depois, foi a vez da canção "A Lenda", do Roupa Nova. Essa última teve o casal protagonista interpretado pela Gabriela Cardoso Silva e pelo Luis Fernando da Silva, ambos de 8 anos, que já haviam sido apresentados aos leitores do Blog na postagem anterior.
      Luis e Gabriela. Foto: Cleiton Ferraz

      Logo em seguida houve ainda uma grande produção com a música "Planeta Água", de Guilherme Arantes e, por fim, encerrando as apresentações, foi contada a história da "Menina do Vestido Azul", que é a Professora Odette Durte da Costa, que foi quem começou toda a trajetória, cuja bela conclusão foi mostrada ontem, por todos os envolvidos com a escola.


      Trabalhos durante o ano
      Além de tudo isso, os pais, alunos e visitantes da mostra puderam ainda conferir os trabalhos realizados por cada uma das crianças durante todo o ano que está quase terminando. Este blogueiro teve o prazer de visitar cada uma das salas onde estavam expostos os trabalhos e apresento abaixo, com algumas imagens, um pouco dos resultados mostrados pelos alunos, depois de um ano de muito aprendizado:














      Produção para o Blog
      Felipe e Helen ajudaram a produzir essa postagem
      Por fim, este blogueiro aproveita ainda para destacar a enorme receptividade e carinho com que foi tratado nestes dois dias de eventos na Escola Odette Duarte Costa e agradecer especialmente à dois pequenos ajudantes, que contribuíram muito para mostrar como todo o trabalho realizado ali está dando resultados extremamente satisfatórios.

      A Helena Caroline, de 5 anos, filha da Claudinete Pereira da Silva (cuja história está na postagem anterior) e o Felipe Fernandes Vieira, de 6 anos, filho da Gislene Fernandes, acompanharam este repórter durante todo evento no sábado pela manhã, explicaram detalhadamente tudo sobre os trabalhos feitos por eles e por seus colegas durante o ano e ainda filmaram dois vídeos, mostrando o seu olhar sobre as apresentações de seus amigos da escola.

      Video feito por Felipe, no qual ele faz questão de mostrar seu irmão (o peixe, a equerda da imagem):


      Vídeo feito por Helen, que mostra sua priminha:

      Educação garante transformação social no Morada do Sol

      Equipe da Escola Profª. Odette Duarte da Costa, reunida após as apresentações.
      Maria Aparecida e Maria Fernanda, de 10 anos
      "Aqui não é só uma escola, aqui é tudo, é uma referência para todo o bairro", conta, orgulhosa, Maria Aparecida Silva de Jesus, presidente do conselho da Escola Professora Odette Duarte da Costa, no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente, onde os alunos, professores e colaboradores apresentaram uma Mostra Pedagógica reunindo todo o trabalho realizado durante o ano. As atividades começaram na noite de sexta- feira e terminaram no início da tarde deste sábado.

      Maria Aparecida mora a 18 anos no bairro, tem três filhos, e, a mais jovem, Maria Fernanda, de 10 anos, é estudante do colégio. "Minha filha veio pra cá com dois anos e havia muitos problemas, dentro e fora da escola", conta Maria Aparecida. "Nós chegamos a pensar em tirar ela, mas eu não quis, pois aí eu resolvia o problema, mas outra criança ia acabar sofrendo da mesma maneira", relata. "Tudo mudou no ano passado, com a nova diretoria, que acreditou na comunidade e a gente acreditou nela", detalha a presidente do conselho que, para se aproximar mais ainda das atividades dos alunos, prestou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), hoje estuda pedagogia e trabalha como estagiária na escola. 

      "A partir do momento que acreditamos
      em nós mesmos, quem pode duvidar?",
      Déborah Andrade, 5º ano A
      "O que precisava era ter um olhar social pois, educação sem transformação social não funciona", explica a diretora Sirlei Oliveira, que, segundo todos os envolvidos no processo, foi o principal nome responsável pela mudança  na unidade. "As pessoas têm que vivenciar você caminhando junto com elas e o que eu fiz desde o começo foi tratá-las com educação e respeito, suspender julgamentos, eliminando preconceitos e deixando claro para todos que, se tem um problema, nós podemos resolvê-lo juntos", ressalta Sirlei. "O meio não é determinante, ele pode ser um complicador, mas determinantes somos nós", conclui a diretora.

      Claudinete e sua filha Helen Caroline, de 5 anos 
      Claudinete Pereira da Silva, moradora a 8 anos do Jardim Morada do Sol, tem suas duas filhas, Victória e Helen Caroline matriculadas na escola e também viu sua vida se transformar após as mudanças. "Eu sou voluntária na horta, no jardim e onde mais precisar e hoje faço curso de telemarketing, de computação e de produção de bolsas também", conta Claudinete, ressaltando que seu plano é entrar para a faculdade de pedagogia. "A escola não é do governo, não é da prefeitura, ela é nossa", lembra a futura professora.

      As crianças viam nas fotos as mudanças na escola
      A supervisora de ensino da Secretaria de Educação, Mara Suzette Pereira Cabral do Amaral, também esteve presente durante a o processo de evolução mostrado pela escola. "Havia problemas
      gravíssimos, dificuldades com a população, vinha um diretor, ficava um ano e ia embora e então eu conheci a Sirlei, gostei do trabalho dela com outras comunidades e ela acabou sendo designada no ano passado pela secretária Ondina Gerbasi. "Nós então encaramos essa realidade, reorganizamos a escola,quebrando todos os paradigmas e, trabalhando com os alunos de acordo com as dificuldades de cada um, conseguimos resultados extraordinários", detalha Mara.
      Bianca e seu filho, de 5 anos

      Bianca Messias é mais uma mãe de aluno que acompanhou de perto a transformação na Odette Costa. "Eu sofria muito de depressão, já ajudo a mais de um ano na escola e esse foi o melhor remédio", relata, ao lado de seu filho, de cinco anos. "Quando estou em casa, desanimada, na cama, elas vão até lá, me tiram e é bom demais", diz Bianca.

      Pais e tios

      Gabriela, de 8, conta a história da Rainha da Neve, para seu tio
      Ainda na noite de sexta-feira, enquanto visitava as salas com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, este blogueiro teve a oportunidade de conhecer dois personagens que seriam marcantes nas apresentações no dia seguinte. Em um dos espaços montados para leitura, Gabriela Cardoso Silva, de 8 anos, lia para seu tio, o pintor Sebastião Adriano da Silva, que acompanhava atento. "Estou contando a história da Rainha da Neve", diz a menina. "Ela é muito interessada em estudar e não gosta de faltar um dia na aula", afirma o tio, satisfeito.

      Luis Fernando, de 8 anos, mostra os trabalhos para seu pai Luciano
      Na sala ao lado, o metalúrgico, Luciano Aparecido da Silva, conhecia os trabalhos de todos os estudantes, acompanhado de seu filho, Luis Fernando da Silva, de 8 anos, que explicava em detalhes cada um deles. "É a primeira vez que eu venho e estou achando bem 'da hora' tudo que eles fizeram, conta o pai orgulhoso, antes de me lembrar que Luis Fernando estaria em uma das apresentações marcadas para o dia seguinte (sábado de mahã)... 

      Confira todos os detalhes na próxima postagem!